“Acompanhei um diálogo da ministra Tereza Cristina com o NFA, Núcleo Feminino do Agronegócio ontem, sob a presidência da Maria Antonieta Guazzelli, líder do NFA e produtora de leite exemplar. A ministra Tereza Cristina colocou em cerca de 30 minutos exemplos extraordinários de consciência sobre o estado atual do agronegócio brasileiro, o seu porvir e as expectativas vitais para perseguirmos cada vez mais dignidade para todos os brasileiros e consumidores mundiais dos nossos produtos.
A ministra falou da importância de agregar valor, por exemplo por que não vender mais farelo de soja para o mundo? Abrimos já cerca de 60 novos mercados. São oportunidades ótimas também para o desenvolvimento agroindustrial. E não esquecendo do futuro dos bioinsumos produzidos no próprio país.
A ministra falou enfaticamente dos novos consumidores planetários, muito mais conscientes. Que maravilha, trata consumidores com respeito. A ministra reforçou imensamente a importância da comunicação. Temos o melhor agronegócio em termos de sustentabilidade e sanidade, mas não transformamos isso em percepção.
A respeito disso recebi de Marcelo Duarte, o novo dirigente do agronegócio brasileiro na Ásia, pela Abrapa – Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, exatamente essa constatação. Temos o melhor algodão do mundo, porém quando os stakeholders do negócio do algodão no mundo são questionados das suas preferências, os Estados Unidos ganham de 4 a 1 nesse jogo das mentes humanas e suas percepções. Norte-americanos mais de 80% de percepção superior em preferênci , o Brasil na casa dos 20%.
A ministra Tereza Cristina tem consciência do novo mundo, de que ficamos grandes e competitivos e de que precisamos equilibrar a nossa competência como produtores, com a competência de marketing e de comunicação.” Por @joseluiztejon